Sou mineira, de Belo Horizonte. Uai!
No Japão, onde morei 12 anos e trabalhei como jornalista e professora de Português para estrangeiros, conheci o meu marido, que é americano, e nos mudamos para cá (Estados Unidos) em março de 2017. Um ano depois, nasceu o nosso filho Daniel, na cidade de Alexandria, Estado da Virgínia, e a nossa jornada bilíngue Inglês/Português.
O papel de mãe passou a ser a minha prioridade, mas não abandonei o mercado de trabalho. Ufa! O que eu fiz foi mudar de área (comecei a transição antes de engravidar) e desacelerar bastante. Não trabalho mais em período integral, nem sei se quero isso mais.
Para virar professora “de verdade” – sou graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH) e trabalhei como jornalista dos meus 20 aos 38 anos de idade -, estou fazendo mestrado em Português Língua Não Materna, pela Universidade Aberta de Portugal (UAb) e participei de um treinamento para professores de língua estrangeira, chamado STARTalk, na Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia.
Logo depois, passei a dar aulas de Português Língua de Herança e Português Língua Estrangeira na Associação Brasileira de Cultura e Educação (Abrace), em McLean, Virgínia. Bem pertinho da capital, Washington.

Meu filhote tem apenas cinco meses de idade, mas a minha preocupação começou antes mesmo dele ser concebido e afetou até a escolha do nome: “Dêniel” para os americanos, “Daniéu” para nós brasileiros.
Muito mais do que o nome, para mim, é extremamente importante que o Daniel fale Português e crie laços com o Brasil e com a minha família, que está toda lá. Tenho total apoio do meu marido, mas também tenho consciência de que não basta querer. Naturalmente, o nosso americano-brasileirinho (ou seria brasileiro-americaninho?) vai falar Inglês, mas se ele vai ser realmente bilíngue ou não – ou “mais ou menos” – vai depender especialmente de mim. Do meu esforço, da minha estratégia, da minha consistência, da minha perseverança…
Inspirada pelo autor do livro “Maximize Your Child’s Bilingual Ability” (“Maximize a Habilidade Bilíngue do Seu Filho”, em tradução literal), Adam Beck, – muito obrigada pela indicação, Magali! – resolvi criar este blogue como uma espécie de caderno virtual de anotações e, ao mesmo tempo, um canal de troca de experiências com outras famílias bilíngues ou multilíngues.
Sendo esta uma jornada tão longa e grandiosa, sei que assunto não vai faltar – talvez falte tempo, por isso pretendo escrever aqui somente uma vez por semana mês. E com tantos pais e mães expatriados, fora os casamentos internacionais aqui e acolá, também sei que não estarei sozinha. Felizmente 🙂
Muito prazer!
Karina Almeida
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